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Política

Zema quer aumentar representação política dos estados do Sul e Sudeste

O governador Romeu Zema fez palestra a empresários e políticos na Associação Comercial do Paraná, criticou a pressa para a votação da reforma tributária, a centralização em Brasília das decisões para distribuição dos impostos e pede maior participação dos estados que mais produzem nos investimentos do governo federal e retorno dos impostos.
-Sempre digo que o Estado brasileiro é igual a uma fazenda produtora de leite. Umas vacas produzem 40 litros por dia, outras produzem apenas cinco. O dono da fazenda piora a produção das melhores e impulsiona um pouco as piores: as melhores caem para 30 litros dia e as outras produzem um litro a mais diário. Nao dá certo. 
Zema criticou em sua palestra a falta de investimentos federais para obras rodoviárias. “Nossas estradas estão congestionadas para o transporte da produção que cria riquezas e impostos, há mortes nos acidentes, enquanto outras regiões receberam obras que estão bonitas e vazias”.
Ele fez um histórico de sua trajetória política, após ingressar no partido Novo, “que tem visão política interessantes para o Brasil e o comportamento dos políticos”, e levei para a campanha o resultado de caminhada como empresário num total de dois milhões de quilômetros no interior de Minas Gerais. “Sabia tudo sobre todos os municípios, apesar de não considerar chances reais de ser eleito governador porque meus adversários eram Fernando Pimentel, governador, e Antônio Anastasia, ex-governador “.
Segundo revelou, “nenhuma obra estava em andamento quando assumi o Estado. O déficit era de 11 bilhões, que reduzimos para oito e para quatro bilhões no a o passado.
O estado estava abandonado, “a primeira vez na história política brasileira que um estado não repassava recursos como  ICMS e Fundeb para os municípios. “Prefeitos renunciaram, alguns cometeram suicídio, ao invés de salários as prefeituras distribuíam cestas básicas para o pessoal pelo menos se alimentar. A folha de pagamento do Estado era de 69 por cento e estava atrasada; fechamos no final do ano passado em 49 por cento”.
A indústria mineira não era atendida pela CEMIG, empresa de energia , conforme necessidades e os geradores a óleo diesel aumentavam os custos de produção. A CEMIG registrou na época prejuízo de 14 bilhões de reais com investimentos equivocados fora de Minas Gerais, na Light do Rio e num projeto de energia elétrica da Bahia. “Vendemos estas participações e estamos investimento nas necessidades de nosso mercado interno”.

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