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Empreendedorismo

Parceria entre FAE e Pequeno Príncipe arrecada cerca de R$ 150 mil para hospital

Há dez anos, a FAE Centro Universitário, por meio do FAE Social e do Management Experience Program (MEP) – o curso de Administração integral da instituição –, firmou uma parceria com o Pequeno Príncipe – maior hospital exclusivamente pediátrico do país – para que projetos acadêmicos de empreendedorismo social desenvolvidos pelos estudantes arrecadassem dinheiro para o atendimento aos pacientes. Em 2021, foram finalizados 18 projetos que angariaram R$ 152.315,49 para a instituição filantrópica e sem fins lucrativos. O cheque simbólico com esse valor foi entregue ao hospital neste mês. Em dez anos, foram doados cerca de R$ 500 mil ao Pequeno Príncipe.

Os estudantes do MEP desenvolvem as pesquisas e seus respectivos produtos dentro da disciplina Prática de Empreendedorismo. Segundo o professor Luis André Wernecke Fumagalli, o objetivo é colocá-los diante de situações desafiadoras, para que aprendam a lidar com os problemas empresariais já no primeiro ano de faculdade. Dessa forma, é possível despertar o interesse pelas disciplinas e práticas que virão. “É um momento transformador que faz com que os alunos compreendam o verdadeiro papel do administrador, consciente das suas responsabilidades, especialmente com o social”, ressalta o professor. No último ano, os itens que mais captaram foram ecobags, obras de arte, copos sustentáveis e porta-cartões para celular.

O coordenador do MEP, Roger Lahorgue Castagno Junior, lembra que o projeto salienta o empreendedorismo social, mas atrelando-o à gestão de negócios. “O projeto visa levar aos alunos a prática de modelos de negócios, vis-à-vis com os valores franciscanos da FAE”, afirma. O professor lembra ainda da aproximação entre sociedade e academia. “Diminuir o gap entre o mundo lá fora e o da universidade: isso é muito importante”, ressalta Roger.

Educar para a prática da solidariedade é parte integrante da missão da FAE, como considera o coordenador do FAE Social, Frei Claudino Gilz. “A parceria MEP e Pequeno Príncipe, que já alcança uma década de história, tem contribuído significativamente para levar essa missão da FAE a bom termo. Agradeço muitíssimo aos professores e alunos do MEP por terem se esmerado com tanto amor para ajudar o hospital a continuar salvando vidas”, afirma o Frei Claudino.

O diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, observa que, além de ajudar a manter as atividades de assistência à saúde e a pesquisa, os trabalhos – especialmente aqueles cujos produtos são sustentáveis – são capazes de despertar nas pessoas a importância da proteção dos ambientes naturais. “Nós acreditamos que cada pessoa tem a capacidade de transformar o mundo em um lugar melhor. Como instituição centenária, desenvolvemos diferentes iniciativas em prol da natureza e contamos com parcerias que contribuem para que o presente e o futuro sejam cada vez mais saudáveis. Repensar os hábitos do cotidiano é o primeiro passo para transformar nossa vida e impactar positivamente na biodiversidade de todo o planeta Terra – que é a casa de todos nós”, afirma José Álvaro.

Parcerias como essa demonstram a confiança e o reconhecimento do trabalho da instituição, que há mais de 100 anos transforma a vida de crianças e adolescentes. “Além de tudo isso, estamos plantando uma semente de solidariedade no coração desses jovens. E fazendo isso de uma maneira muito moderna, pensando em negócio, gestão, posicionamento e contribuição pessoal”, finaliza a diretora-executiva Ety Cristina Forte Carneiro, do Pequeno Príncipe.

O Hospital oferece assistência hospitalar há 102 anos para crianças e adolescentes de todo o país. Oferta desde consultas até tratamentos complexos, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Atende em 35 especialidades, com equipes multiprofissionais e realiza 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Conta com 378 leitos, 68 de UTI e em 2021, mesmo com as restrições impostas pela pandemia de coronavírus, foram realizados cerca de 200 mil atendimentos e 14,7 mil cirurgias que beneficiaram pacientes do Brasil inteiro.

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