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Esporte

Rally Transparaná arrecada 3 toneladas de alimentos

Mais de 1.200 pessoas foram acompanhar a chegada dos competidores do Rally Transparaná, em cenário com música ao vivo e a presença de food trucks, após a travessia do Estado  durante cinco dias.

O Rally Transparaná faz parte dos Jogos de Aventura e Natureza, criados pelo governo estadual para difundir as belezas naturais, estimular o turismo e a economia do Paraná.

Além da festa dos atletas e da premiação, foram entregues 3 toneladas de alimento arrecadados pelos competidores e pela organização do evento que serão doadas a entidades assistenciais.

“O Rally Transparaná foi um sucesso total, envolvendo neste ano mais de 170 municípios. O evento se torna cada vez mais tradicional e com grande potencial para a economia e o turismo”, afirmou o secretário do Esporte, Hélio Wirbiski. “Neste sentido, é totalmente alinhado às estratégias do governo estadual para o desenvolvimento do Estado”.

Com muita lama, chuva, desafios e aventura, o evento contou com a participação de 250 atletas vindos de todo o País, que competiram em 12 categorias de provas, divididas em jeeps e motos, e percorreram mais de 1.500 quilômetros entre as quatro regiões do Paraná, com a largada oficial acontecendo na última terça-feira (20) em Foz do Iguaçu.

Vinicius Gunha, diretor-geral do Rally Transparaná, falou sobre como foram os seis dias de prova. “Apesar das chuvas em todas as cidades, que complicaram um pouco a pista para os pilotos e navegadores, essa edição do Transparaná foi fantástica, uma festa linda”, disse.

Vice-presidente do Jeep Clube de Curitiba, Ana Carolina Wedderhoff disse que a participação das mulheres foi outro destaque.

“A gente tem muita força. Começou devagarinho, umas chamaram outras e hoje somos muitas”, contou. “Outras estão entrando agora, mas já super entrosadas”.

Alexia Dierberger (piloto) de Limeira (SP) e Alexsander Lopes da Silva (navegador) de Minas Gerais, disputaram na categoria Light (jeep) e elogiaram toda a estrutura. “Eu e a Josi somos as as únicas mulheres pilotas do rally de regularidade. Sempre é um desafio, ainda mais por conta das chuvas, que deixaram o terreno bem escorregadio, mas é disso que a gente gosta, viemos para superar desafios e mostrar que a mulherada não tem medo e tem garra pra completar a prova”, disse Alexia.

PARANÁ DE PONTA A PONTA – Michael da Silveira Masson, navegador de Capinzal, Santa Catarina, e Leandro Rodrigo Riffel, piloto, de Piratuba, também em Santa Catarina, foram dois anos seguidos vice-campeões da categoria master.

Eles destacaram as características do Paraná.

“O Estado muda muito de região para região, as características do solo, o clima, isso também faz com que a prova fique mais gostosa, não fica monótona. Pegamos barro, areia, barro, grama”, contou Michael.

Eles também elogiaram a organização do Jeep Clube de Curitiba que, segundo definiram, foi impecável. “Nosso trabalho foi percorrer o trajeto e nos divertir”, afirmou Leandro. “A dificuldade ou a facilidade fica conosco, a função da equipe, já o diretor de prova e a organização têm que tentar dificultar a nossa vida o máximo possível”, explicou.

Dirceu Salla, piloto, participa do Transparaná há seis anos. Há três anos, o filho Diego passou a ser seu navegador.

“O rally é muita emoção, muita adrenalina, a gente faz amizades. É show de bola, uma semana que desestressa”, disse.

Ele contou que nesta edição houve muitas adversidades, muita chuva na largada, em Foz do Iguaçu, de Foz a Cascavel e a Laranjeiras do Sul. “Estava muito liso. Esse Transparaná foi mais forte, mais competitivo em termos de piso, terreno, e de competidores também, tinha muita gente boa andando, gente do Brasil inteiro”, contou Salla. “O Paraná é lindo, a gente sai de Foz do Iguaçu com belas paisagens, aí passa em vários lugares muito bonitos, muito lindos. O pessoal adorou”.

ANJOS DA GUARDA – O Rally Transparaná desse ano também contou com o casal Moroni e Valéria, mecânicos que fazem parte da equipe de apoio do evento, garantindo suporte para os jeeps. São conhecidos como anjos da guarda porque “fecham a trilha”, que significa ir atrás de todos os jeeps para ajudar e acompanhar quem precisa. Eles estavam acompanhados pela primeira vez da nova geração: Ana Clara (14) e Gustavo (12).

“Estamos há cinco anos fazendo o chamado fecha trilha do Transparaná, que sempre foi um sonho para nós. Participamos de off-road, Jeep Clube, e trilhas há mais de 10 anos. Para as crianças foi a primeira experiência. Decidimos levá-las para ter uma nova geração de navegadores e pilotos. Desde pequenos eles fazem trilha com a gente”, disse Valéria.

Moroni e Valério ajudaram jeeps quebrados, jeeps que bateram e abraçaram árvores, jeeps que estragam e tiveram que ser puxados. “A gente trabalha nas sombras, então o pessoal só lembra de nós quando precisa, mas a ideia é que ninguém precise. Tudo isso valeu a pena, foi um grande evento”, afirmou o mecânico.

Confira a lista com os campeões de cada categoria:

CATEGORIA MASTER – Leandro Rodrigo Riffel (piloto) / Michael Masson (navegador) / Piratuba/SC – Capinzal/SC

CATEGORIA GRADUADO – Vinicius Parizotto Gustman (piloto) / Felipe Tavares (navegador) / Castro/PR

CATEGORIA TURISMO – Marco Brigagao Carraresi (piloto) / Leonardo Farmarin Carraresi (navegador) / Sorocaba/SP

CATEGORIA LIGHT – Vitor Delfrate Neto (piloto) / Guilhermo Delfrate (navegador) / Palmeira/PR

BIG TRAIL ENDURO – Emerson Loth “Bomba” / Curitiba/PR

BIG TRAIL GARUPA – Cristiano Stresser da Silva / Foz do Iguaçu/PR

BIG TRAIL FEMININA – Andreia Pasa / Curitiba/PR

BIG TRAIL DUPLAS – Simone Barion / Jundiaí/SP

ATÉ 450cc – Caique Mehl / Colombo/PR

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