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Técnico da seleção paranaense de boxe viaja para treinar atletas olímpicos brasileiros

“Um novo ciclo profissional. Era uma coisa que a gente almejava, muita gente me ajudou neste processo, viajo para trabalhar no preparo da seleção brasileira de boxe com sensação de bom trabalho realizado nos últimos quatros anos no Paraná: o Paraná é o terceiro melhor boxe do Brasil, abaixo de Rio de Janeiro e São Paulo, superando Bahia e Pará, com larga tradição. Há dois anos, fomos a primeira equipe e fui escolhido o melhor treinador brasileiro”.
Adailton Gonçalves, baiano, trabalhou na revelação de atletas amadores no Paraná, numa parceria com a Dudhai Boxing.
Viaja para participar do preparo técnico da equipe que vai treinar os selecionados do boxe brasileiro da elite, entre 19 e 40 anos, com o objetivo de melhorar o desempenho nas próximas olimpíadas, em Paris, por equipe.

Adailton e Beatriz: campeã e medalhista olímpica de prata treina forte
Dois medalhistas da última olimpíada vão participar desta etapa, Beatriz Ferreira, prata, e Abner Teixeira, bronze, continuam na equipe. Hebert Conceição, medalha de ouro, virou profissional.
A convocação da Confederação Brasileira de Boxe ocorreu pela segunda vez.
O treinamento objetiva reforçar preocupação com alimentação, velocidade e deslocamento, com golpes rápidos, ataque, defesa e movimentação de tronco.

“As metas numa escala de zero a dez não podem ficar na média, cinco ou seis, atletas de sucesso tem que atingir oito, nove e atingir dez para alcançar grandes vitórias. O objetivo tem que ser sempre o máximo. A programação dos treinamentos é em dois períodos. Não acredito em dom para o boxe, acredito em aperfeiçoamento constante da técnica e do preparo físico, que se completam no ápice do treinamento. Aí, trabalhamos habilidades pessoais.”
O Brasil se prepara para enfrentar as grandes escolas mundiais, como Cuba, Rússia, Estados Unidos da América, Casaquistão e Usbequistão.
Quatro boxeadores paranaenses vão para o Centro de Treinamento de Santo Amaro. Adailton pretende fazer um trabalho paralelo para o desenvolvimento deles. São Welington Dantas, Gustavo Morgenstone, Kainã Silva e Raíssa Carneiro. Os quatro devem participar de diversos campeonatos representando o Paraná, com a vantagem do treinamento em Santo Amaro.

“São atletas que trabalham comigo, com grande potencial”, resume Adailton.

“Levo o Paraná no meu coração, atingimos excelentes estágios com atletas amadores. Neste momento, faço um reconhecimento especial a dona Verônica Simões, dona da casa onde morei no Capão da Imbuia: a casa dela era para abrigar uma pessoa e em determinados momentos acolheu 9 pessoas, tratadas por carinho e muita atenção. Ela ajudou o boxe do Paraná com o retorno apenas de nosso reconhecimento”.

Gustavo, promessa do boxe paranaense.


PROJETO SOCIAL 

Bolsista do programa Geração Olímpica e Paralímpica, Adailton dos Santos Gonçalves oferece aulas gratuitas de boxe para crianças e adolescentes.

No último Campeonato Brasileiro Juvenil e Cadete de Boxe, dois pugilistas sob seu comando conquistaram bronze. Outro atleta ficou entre os 15 melhores no Campeonato Mundial de Boxe deste ano.

O olhar atento para jovens talentos e a vontade de transformar a vida das pessoas motivam Adailton a oferecer treinos diários e gratuitos na praça Mansueden dos Santos Prudente, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba.

No projeto, chamado Dudhal Social, as turmas variam conforme as condições climáticas. Em dias ensolarados, cerca de 30 crianças e adolescentes aparecem para os treinos. Antes da pandemia, o projeto acontecia em outro local e com incentivo.

Com seu projeto social, Adailton descobriu novos talentos no mundo do boxe. Entre eles, estão quatro bolsistas do Geração Olímpica e Paralímpica: Carlos André dos Santos Rocha, Caique Santos Baptista Cardoso, Cristiano André dos Santos Rocha e Gustavo Magentanz da Graça.

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