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Empreendedorismo

Tintas Verginia conquista selo Aterro Zero e quer ser exemplo para o varejo e a construção civil

Em 2022, a empresa destinou corretamente 330 toneladas de resíduos sólidos e reduziu custos operacionais

No último ano, a Tintas Verginia deixou de enviar para aterros sanitários mais de 330 toneladas de resíduos sólidos produzidos no seu Centro de Distribuição e fábrica de tintas no Paraná. Por isso, a empresa recebeu nesta segunda-feira (5) o selo Aterro Zero, concedido pela Performa Serviços Ambientais, uma empresa do grupo KWM – Kapersul Waste Management. O certificado é a garantia de que a sua política de gestão de resíduos sólidos atende às normas ambientais nacionais e internacionais e que a empresa faz a coleta e a destinação dos seus resíduos sólidos de forma correta, sem enviar um único grama para aterros sanitários.

“Este selo é parte importante do nosso processo de profissionalização das práticas de ESG dentro da empresa. Sempre buscamos melhorar processos e realizar ações para gerar impactos positivos na sociedade e no meio ambiente. Mas, desde 2021, estamos unificando as iniciativas existentes e implementando outras para mostrar que toda e qualquer empresa, independente do seu faturamento e do seu segmento, pode e deve investir em boas práticas de ESG”, afirma Eduardo Bathke, diretor geral da Tintas Verginia.

selo-aterrozeroEm 2022, a empresa destinou 225 toneladas de resíduos comuns, sólidos contaminados e borra de tinta para uso no coprocessamento pelas indústrias cimenteiras da Região Metropolitana de Curitiba. Outras 72 toneladas de plásticos, metal, papelão e entulhos foram recicladas. E cerca de 4 toneladas de madeiras foram transformadas em biomassa.

“Ao profissionalizar e gerir de forma correta a destinação dos nossos resíduos sólidos, tivemos uma economia de 20% nos custos de destinação entre 2021, quando ainda não tínhamos essa gestão, e 2022, já com a nova política. Isso representou uma economia de aproximadamente 30 mil reais no ano, valor que pôde ser direcionado para outros projetos de ESG da empresa”, destaca Bathke. Além da redução de custos, a empresa gerou uma receita extra de R$ 50 mil no ano com a venda dos materiais reciclados, como latas de aço, plásticos e papelão.

A Tintas Vergínia também está realizando diversas ações para reduzir a produção de resíduos. Uma delas, eliminou em 90% o uso do filme plástico stretch, utilizado no armazenamento e transporte de tintas. Esse produto de polietileno, feito à base de petróleo e que pode levar até 150 anos para se decompor na natureza, foi substituído por cintas reutilizáveis, que garantem a segurança no transporte paletizado dos galões de tintas.

Para comprovar que esse movimento é possível para qualquer empresa, Bathke revela que a estratégia e planejamento ESG exigiu um investimento inicial de apenas R$ 50 mil/ano na contratação da consultoria que está auxiliando a Tintas Vergínia nessa área. Entre os retornos e benefícios desse investimento para o negócio, o empresário lista o aumento do impacto positivo da empresa na comunidade, colaboradores, clientes e fornecedores, a incorporação de boas práticas de sustentabilidade na cultura da empresa, a maior transparência e comunicação sobre o que a empresa fez fazendo e o acesso a investidores e clientes conscientes.

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