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Troca de barracas é irreversível
O processo de troca das barracas é parte de amplo processo de organização da Feira de Artesanato do Largo da Ordem, uma das grandes referências turísticas de Curitiba.
O projeto é do Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Curitiba e a troca integra outras atitudes, como a guarda, montagem e desmontagem.
As barracas atuais são guardadas por empresa que também se responsabiliza pela montagem, ao custo de 70 reais por feirante.
Um dia problemas é a dificuldade para cumprir horários reduzidos para montagem e desmontagem: a Prefeitura de Curitiba quer montagem a partir das duas da madrugada e desmontagem até cinco da tarde.
A limpeza e lavagem do local será feita entre meia-noite e duas da manhã, tarefas possíveis quando a montagem inicia no final da tarde de sábado.
A montagem antecipada prejudica a limpeza e permite o uso indevido das barracas para diversas irregularidades, inclusive atos sexuais.
A partir da mudança dos modelos, a prefeitura vai assumir a segurança, a guarda, montagem e desmontagem, sem custos para os artesãos.
O IPPUC trabalha ajustes nos modelos de barracas, considerando que os problemas noa dias de chuvas foram iguais para todos os tipos de barracas, não apenas para os modelos novos.
A reorganização implica também na retirada de empresas, que ocupam espaços dos verdadeiros artesãos, e de comerciantes, que vendem produtos industrializados no lugar de artesãos.
São 900 participantes, a curto prazo serão 1.200.
As novas barracas proporcionam visual bonito, que está agradando turistas e curitibanos.