Tuberculose: teste molecular identifica bactérias multirresistentes
A tosse foi um dos sintomas que mais causou alerta na população nos últimos tempos. Mas não apenas para a COVID-19, ela também é sinal para outras doenças que não podem ser esquecidas. A tosse crônica (por duas ou mais semanas), às vezes com sangue, febre alta, cansaço, suor noturno, perda de peso, dor no peito e falta de apetite podem ser sintomas da tuberculose. Uma doença infecciosa transmissível que afeta principalmente os pulmões, embora possa atingir outros tecidos do corpo humano.
De acordo com os Dados Epidemiológicos da Tuberculose no Brasil (Ministério da Saúde – fevereiro 2021), em 2020, foram 67 mil casos novos da doença, sendo 4,5 mil óbitos notificados. O país concentra 1/3 de todos os casos de tuberculose nas Américas. Apesar de ser uma doença curável, antes da pandemia, estava entre as 10 principais causas de morte em todo o mundo, principalmente por um único agente infeccioso.
O tratamento da tuberculose está disponível pelo SUS, entretanto, já é realidade no Brasil e no mundo a tuberculose drogarresistente (TBDR), que só em 2019 foram diagnosticadas meio milhão de pessoas com essa forma da doença. No Brasil, em 2020, foram 1.172 pessoas, além do percentual de retratamento de 16,2%.
“Parte dos pacientes adquire a tuberculose multirresistente (TB-MDR), quando a infecção é resistente à rifampicina e isoniazida, as duas mais poderosas drogas de primeira linha para o tratamento da doença, ou inclusive a tuberculose extensivamente resistente (TB-XDR) com resistência adicional a fluoroquinolonas e a pelo menos um dos fármacos injetáveis de segunda linha”, explica Natalia Fernandes Garcia de Carvalho, bióloga e especialista de Produto da Mobius Life. Essa situação acontece, por exemplo, quando o paciente está fazendo o tratamento (que normalmente dura seis meses), mas continua com os sintomas.
Para fazer essa diferenciação dos tipos de tuberculose e encontrar o melhor tratamento, a Mobius Life Science oferece ao mercado testes moleculares que detectam a tuberculose resistente a drogas de primeira e segunda linha: o GenoType MTBDRplus® e o GenoType MTBDRsl®, baseados em PCR e DNA-Strip. Além do resultado em poucas horas, oferecem alta sensibilidade e especificidade.
“Um diagnóstico rápido e preciso é fundamental para que o paciente seja tratado adequadamente, evitando também que outras pessoas sejam contaminadas”, complementa Natalia.
Fonte:
https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/26/apres_padrao_fev_2021_ok-002.pdf
Natalia Fernandes Garcia de Carvalho – Especialista de Produto da Mobius Life. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Mestre e Doutora em Ciências pela Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Têm experiência na área de Microbiologia com ênfase em diagnóstico fenotípico e molecular de micobactérias e perfil de resistência aos fármacos.
Sobre o Diagnóstico Molecular – O diagnóstico molecular baseia-se em técnicas consagradas da biologia molecular como a PCR (reação de cadeia em polimerase) e suas variações visando a investigação de alvos de interesse a partir da análise do material genético, o DNA e o RNA. Ele apresenta altíssima sensibilidade e especificidade na investigação, gerando resultados mais precisos e rápidos. Permite maior reprodutibilidade dos ensaios, contando com protocolos práticos e kits de fácil utilização.
Sobre a Mobius Life – A Mobius Life Science faz parte de um grupo sólido de empresas com mais de 25 anos de atuação e grande expertise no mercado. Desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para extração de ácidos nucleicos, sorologia e também para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética.
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