Vereadores cobram fiscalização sobre motos com escapamento barulhento

“É um ruído muito chato, que incomoda bastante, por isso pedimos que haja mais fiscalização por parte da Prefeitura de Curitiba e dos outros órgãos responsáveis”, afirmou a Sargento Tânia Guerreiro (PSL), ao tratar das motocicletas que circulam com o “escapamento aberto” pela cidade.
Aprovada em votação simbólica, a sugestão pede que o Executivo coíba a prática de adulterar as motos mexendo no catalisador e no silenciador colocados na fábrica para reduzir o ruído do veículo.
“[O escapamento aberto] provoca poluição sonora e ao meio ambiente”, alerta a vereadora.
Na justificativa, a Sargento Tânia Guerreiro lembra que adulterar as motocicletas é infração de trânsito grave, punida com multa no valor de R$ 195,23, acrescidos de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação, além da possibilidade de retenção do veículo para regularização.
“Não sei se conseguimos propor leis nesse sentido, já que o Código Brasileiro de Trânsito é uma norma federal, mas é, sim, um tema para acompanharmos [em Curitiba] e cobrar mais fiscalização”, concordou Indiara Barbosa (Novo).
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública, Márcio Barros (PSD), anunciou que recebeu, recentemente, uma associação de motociclistas favoráveis a esse controle do barulho emitido pelos veículos.
“Quem não gosta de blitz é que está errado”, disse o parlamentar, cogitando uma ação com as empresas que contratam motociclistas para entrega, identificando positivamente aquelas que recusassem veículos adulterados.
Outra sugestão, de Leonidas Dias (Solidariedade), é que a Secretaria Municipal de Trânsito intensifique a fiscalização ao menos no entorno de hospitais, escolas e casas de repouso.
Tráfico perto de escola
A vereadora Noemia Rocha (MDB) disse em plenário que mães de alunos do Colégio Estadual Senhorinha de Moraes Sarmento, no bairro Cajuru, procuraram seu mandato para denunciar a presença do tráfico de drogas no entorno da escola.
“[Os traficantes] estão abordando os estudantes, oferecendo drogas até de graça. Eu sei que há um limite para a atuação da Guarda Municipal, mas é preciso que seja feita alguma coisa”, rogou a parlamentar.