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Política

Vereadores pedem soluções para enchentes no Água Verde e no Guaíra

Pelo menos 12 ofícios de vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) foram enviados ao Executivo nos últimos dois anos, abordando enchentes nos bairros Água Verde e Guaíra.
Nesta quarta-feira (30), Indiara Barbosa (Novo) trouxe o assunto dos alagamentos em Curitiba para o plenário ao tratar das obras no leito do rio Guaíra e de um trecho a céu aberto do córrego do Curtume.
“O objetivo é chamar a atenção, para que a prefeitura proponha uma solução rápida para essas situações”, justificou  a vereadora. Indiara Barbosa enfatizou a necessidade de concluir as obras no Guaíra.

“A licitação para as obras [de controle das enchentes] no rio Guaíra foi feita em 2014 e os moradores relatam que, depois que elas começaram, a situação piorou. A Prefeitura de Curitiba disse que seria resolvido quando fosse finalizado [o contrato com a empreiteira], mas a parte final, dos condutos forçados, não foi realizada, foi retirada do contrato. Ou seja, a parte que ia resolver o problema das pessoas não vai mais ser feita”, apontou Indiara Barbosa.

Ela incluiu um alerta sobre a presença de caliça no canteiro de obras no leito do rio, como um agravante dos alagamentos em Curitiba.
Autor de dezenas de requerimentos sobre o rio Guaíra, pedindo asfaltamento e roçadas das suas margens, Oscalino do Povo (PP) confirmou que o contrato antigo foi encerrado sem a realização dos condutos forçados, mas informou que a Prefeitura de Curitiba já está buscando a conclusão desse trecho. “A obra está sendo licitada novamente, porque encerrou o contrato anterior. Faltam 10% para terminar”, buscou tranquilizar o parlamentar. Além de Oscalino do Povo, o rio Guaíra e o córrego do Curtume já foram objeto de requerimentos, só nesta legislatura, de Maria Leticia (PV), Giorgia Prates (PT), Tico Kuzma (PSD), Carol Dartora (PT) e Professor Euler (MDB).

“Essa obra do Guaíra não termina nunca. A Prefeitura tem uma dificuldade imensa para concluir obras”, comentou Eder Borges (PP).

“Aquilo [o leito do rio] vem sendo um esconderijo para o pessoal usar droga, assaltar, usar como motel. É terrível essa sensação de impotência que nós temos como vereadores, porque não conseguimos resolver o problema”, continuou o parlamentar, acrescentando esses elementos de segurança pública associados à discussão sobre os alagamentos em Curitiba.

Trecho a céu aberto do córrego do Curtume

Pretendendo chamar a atenção da Prefeitura de Curitiba para a região, Indiara Barbosa lembrou ao plenário que, em 2022, houve um desmoronamento às margens do córrego do Curtume, cujo leito corre debaixo de residências. 

“O casal de idosos [que morava próximo ao desmoronamento] se mudou e deixou a residência, porque não consegue morar ali, nem vender, [além de tudo] tem os mosquitos e mau cheiro”, contou a parlamentar, expondo que, em resposta a um pedido de informação, o Executivo disse que o buraco estava solucionado, mas que ela visitou o local e isso não ocorreu.

“Os moradores têm recorrido a diversos vereadores [para solucionar o problema]”, reconheceu a parlamentar, que prometeu seguir com o debate.

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