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Requião Filho vai à justiça contra eleição de Ademar Traiano na CCJ

O deputado afirma que vai buscar medidas jurídicas para impedir a eleição das comissões de forma atropelada.

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) pode eleger, nesta terça-feira (10), os novos membros das comissões permanentes da Casa.
Entretanto, a convocação da eleição é apontada pelo deputado Requião Filho como uma manobra para que Ademar Traiano seja eleito o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
 O caso deve ser judicializado por parlamentares de diferentes forças políticas do Paraná.
Para Requião Filho, a convocação da eleição antecipada utiliza o Regimento Interno da Alep de maneira equivocada, ignorando que o biênio 2025-2026 ainda não começou e que, portanto, a eleição das comissões ainda não pode ser realizada.
“É uma vergonha e um desrespeito com o povo paranaense o que está acontecendo na Assembleia, certamente vamos buscar medidas jurídicas para impedir essa eleição absurda. É inaceitável que uma Casa de Leis burle as regras para garantir que alguém que confessou cometer corrupção seja o presidente da principal comissão do Legislativo”, critica Requião Filho.
Em março de 2024, a imprensa noticiou que Ademar Traiano foi protagonista de um escândalo de corrupção envolvendo o recebimento de propina para renovação do contrato da TV Assembleia, em 2015.
Traiano assinou um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) junto ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), confessando os atos de corrupção. O acordo com o MP garantiu que o deputado não respondesse pelo crime na esfera criminal ou administrativa.
“A manutenção do mandato do Traiano só foi possível porque a Lei permitiu, graças ao acordo com o Ministério Público e as bênçãos do Tribunal de Justiça. É vergonhoso. Assim como é vergonhoso ver o Palácio do Iguaçu ignorando o que está acontecendo na Assembleia. Eu não vou me calar diante desse absurdo que, certamente, a população também não concorda”, declara.
Requião Filho defende que a próxima Mesa Diretiva da Assembleia também deve se manifestar. “Como membro da próxima Mesa, não aceito que meus pares fiquem quietos diante dessa imoralidade. Aguardo uma manifestação pública do presidente eleito da Assembleia, Alexandre Curi”, finaliza.

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