Um levantamento da InterPlayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, aponta que as vendas de medicamentos para Alzheimer cresceram no Brasil. A conclusão vem do aumento no valor dos remédios, que saltou 22% no país. A pesquisa mostra que o estado de Minas Gerais teve a maior alta, com 33,54% de crescimento nos preços, seguido pelo Rio de Janeiro, com 21,47%.
A pesquisa, baseada em números de banco de dados próprio, também revela que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro seguem líderes de vendas dos medicamentos. No sentido oposto, Bahia e Paraíba foram as regiões com menores preços registrados. O primeiro estado teve queda de 13% no valor e o segundo, diminuição de 67,24%.
O Alzheimer é o tipo mais comum de demência – cerca de 50% dos quadros da doença são desse tipo. O cenário parece preocupante à primeira vista, mas o fenômeno está relacionado a maior observação da saúde após a pandemia da covid-19.
“Durante o período de isolamento, as pessoas aprenderam a cuidar mais de si mesmas e consultar mais médicos, especialmente entre os idosos. Esse fator, consequentemente, resulta em mais diagnósticos e maior demanda por esse tipo de medicamento”, explica Ilo Aragão de Souza, gerente de Inteligência Comercial da InterPlayers.
Vendas de medicamentos para Alzheimer no Brasil
Crescimento comparando janeiro a agosto/21 com janeiro a agosto/22 (YTD): 15%
Crescimento nos últimos 12 meses, comparado ao mesmo período no ano anterior (VARIAÇÃO MOVEL): 22%
Líderes de venda: SP e RJ
Maior crescimento após os líderes: MG e RS
Queda: BA e PB
UF — VAR % MOV — VAR % YTD
SP / 20,56% / 27,91%
RJ / 21,47% / 22,15%
MG / 33,54% / 40,53%
RS / 8,57% / 19,99%
BA / -13,01% / -12,04%
PB / -67,24% / -68,91%
Sobre a InterPlayers
A InterPlayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, promove ampla integração com todos os componentes do segmento farmacêutico e hospitalar, com destacada participação no mercado, integrando farmácias, clínicas, hospitais, distribuidores e indústrias em todo o território nacional. Apresenta um portfólio de serviços de geração de demanda, comercial, trade, fidelização e acesso e serviços ao paciente, contemplando 50 milhões de pacientes e consumidores com mais de R$ 61 bilhões transacionados no último biênio.
