Geral
Aumento de gasolina e gás a partir de hoje
A Petrobrás aumenta a partir de hoje em R$ 0,20 o preço do litro da gasolina. Com o reajuste, de 7,12%, o preço de venda da gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro.
O impacto no preço da gasolina vendida ao consumidor final, que tem 27% de etanol em sua composição, deverá ser de R$ 0,15 por litro.
O valor cobrado pelos postos de combustível depende de cada varejista, uma vez que ainda são incluídas no valor as margens de lucro do comerciante e da distribuidora, além dos custos associados ao transporte.
Esse é o primeiro reajuste da gasolina neste ano.
A última vez que a estatal havia modificado o preço do produto havia sido em 21 de outubro de 2023, quando houve redução de 4%.
O último aumento ocorreu em 16 de agosto daquele ano (16%).
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis diz que a defasagem é de 18 por cento, o aumento atual está longe da recuperação.
GLP
A Petrobras também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP), que subirá R$ 3,10 por botijão de 13h kg (9,81%) e passará a custar R$ 34,70.
O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%).
O último aumento (24,9%) havia sido feito em 11 de março de 2022
CAUSAS
O aumento reflete a alta do petróleo no mercado internacional e a valorização do dólar sobre o real e deverá influir com 0,18 ponto porcentual no cálculo da inflação.
Entre as causas do aumento do dólar, segundo especialistas, estão os ataques do presidente ao Banco Central e às metas de ajuste fiscal.
Lula colocou em xeque a autonomia do Banco Central, ao afirmar que haveria uma “nova filosofia” com a indicação do próximo presidente, a ser feita por ele em dezembro.
Também afirmou que considera gastos com salário mínimo, saúde e educação como investimentos, diminuindo a margem de manobra da equipe econômica para seguir com a agenda de reequilíbrio fiscal.
Com isso, o mercado passou a entender que o ajuste no País seria mais lento, provocando depreciação da moeda, aumento do risco-país e das taxas mais longas de juros.
com informações Agência Brasil