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Religião

Benção de Procissão de Ramos abre a Semana Santa

 

Padre Alex Cordeiro conduziu a cerimônia da bênção de ramos na Gruta do Colégio Madalena Sofia e depois participou da procissão que seguiu em direção à Paróquia Madalena Sofia Barat, comm paradas para a benção de fiéis e ramos em residências.

Ainda hoje, a bênção dos ramos atrai multidões, com um público pouco habitual, seduzido pelos ramos, que podem ser conservados em casa até o ano seguinte.

Símbolo de vida e de ressurreição, os ramos são portadores de bem, mais que de sorte. São colocados nas casas, enfeitam os crucifixos: fazem Jesus ressuscitado entrar nos lares.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.
É o prelúdio do sofrimento, suas dores e humilhações.
A multidão que o aplaude depois vira as costas. Aplaudia motivada por seus milagres, depois vira as costas e muitos pedem a morte.
“Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos”, escrevem religiosos.
Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era.
Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

O Papa Emérito Bento XVI explica em seu livro “Jesus de Nazaré: Da entrada em Jerusalém até a Ressurreição” que Jesus Cristo reivindicou o direito régio, conhecido em toda a antiguidade, da requisição de meios de transporte particulares.

O uso de um animal (o burro) sobre o qual ninguém havia montado é mais um indicador do direito régio. Jesus queria que seu caminho e suas ações fossem compreendidos com base nas promessas do Antigo Testamento que nele se tornaram realidade.

“Ao mesmo tempo, esse atrelamento a Zacarias 9,9 exclui uma interpretação ‘zelota’ da sua realeza: Jesus não Se apoia na violência, não começa uma insurreição militar contra Roma. O seu poder é de caráter diferente; é na pobreza de Deus, na paz de Deus que Ele individualiza o único poder salvador”, detalha o livro.

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