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Chuvas já mataram 29 pessoas em São Paulo

A Defesa Civil de São Paulo confirmou 29 mortes causadas pelas chuvas no estado nos últimos dias.

Oito vítimas são crianças e ainda há sete pessoas desaparecidas.

O Corpo de Bombeiros resgatou três corpos de vítimas de um deslizamento ocorrido no fim de semana em Franco da Rocha, na Grande São Paulo.

O município registra o maior número de mortes pelos temporais no estado.

Oito cidades paulistas registram mortes causadas pelas chuvas: Itapevi (uma), Arujá (uma), Francisco Morato (cinco), Embu das Artes (3), Francisco da Rocha (1 2), Várzea Paulista (cinco), Jaú (uma) e Ribeirão Preto (uma).

A oposição critica o governador João Doria  na Assembleia de São Paulo pelo não cumprimento de metas estaduais para obras de prevenção contra enchentes: apenas um terco dos 2 bilhões de reais aprovados no orçamento foram cumpridos.

Desabrigados

Os estragos deixaram ainda 2,9 mil famílias desabrigadas ou desalojadas. Foram atingidos pelos alagamentos e deslizamentos, 36 municípios. A Defesa Civil informou que já distribuiu 622 cestas básicas, 666 kits de higiene e 834 kits dormitórios.

O presidente Bolsonaro sobrevoou  a região e disse que desde o início a situação dos municípios atingidos pelas chuvas têm sido acompanhada pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Segundo o presidente, o governo vai disponibilizar recursos à medida que as prefeituras apresentem as necessidades de cada município.

Até agora, as enchentes provocaram a liberação de 1,7 bilhão de reais aos municípios atingidos.


foto Agência Brasil

“Os prefeitos apresentam as suas necessidades e nós faremos todo o possível para atendê-los”, enfatizou.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que acompanhou o presidente na viagem a São Paulo, disse que o governo federal tem como prioridade acolher as vítimas das chuvas.

“Esse momento é de solidariedade às famílias que tiveram vítimas, de acolhimento às pessoas que estão desabrigadas e de trabalharmos em conjunto com o governo do estado e com os municípios, com a sociedade civil organizada para fazermos frente a essas ocorrências”, disse.

Nas próximas semanas, de acordo com o ministro, serão estudadas formas de viabilizar obras preventivas de novos desastres na região.

“Nós nos comprometemos com os prefeitos que estaremos nos próximos 15 dias conversando com as prefeituras locais sobre linhas de financiamento e obras estruturantes de maior vulto”.

Apesar de reconhecer o problema das moradias precárias como agravante das dificuldades enfrentadas com os temporais, Marinho afirmou que um volume tão grande de chuvas seria um problema mesmo em cidades com infraestrutura consolidada.

“Cair 300 ou 400 milímetros de água em um período restrito em uma determinada região, eu acho que nem Nova York vai aguentar”, comparou.

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