O Ministério da Saúde autorizou um novo repasse no valor de R$ 12,7 milhões para atender famílias que vivem nos municípios afetados pelas fortes chuvas na Bahia.
“Os recursos vão dar suporte ao estado na vigilância em saúde nesse momento em que houve um aumento no número de cidades em situação de emergência por conta das fortes chuvas” explicou o ministério por meio de nota.
Além dos recursos, o ministério está enviando mais 28 kits chamados de vigidesastres, com medicamentos, vacinas e outros insumos, para as cidades baianas atingidas.
O quantitativo é suficiente para atender mais de 14 mil pessoas e se soma aos outros já entregues para a região.
Com o recurso liberado nesta quinta, o valor repassado pelo governo federal à Bahia, por meio do Ministério da Saúde, chega a R$ 19,7 milhões que vão apoiar ações de vigilância em saúde e prevenção de doenças em 130 municípios baianos.
O Ministério da Saúde monitora a situação de todos os locais afetados em uma sala de situação para inundações. A base de apoio foi instalada em Ilhéus, no sul do estado.
Ainda nessa semana, para atender e dar apoio à população atingida pelas enchentes na Bahia, o Ministério da Saúde enviou técnicos da pasta para traçar um diagnóstico da situação e indicar a quantidade de médicos e enfermeiros necessária para atender cada cidade.
Também foram enviados medicamentos, vacinas, equipamentos e insumos.
“Até agora, a operação enviou mais de 4,2 toneladas de medicamentos básicos e insumos estratégicos, suficientes para atender a mais de 25 mil pessoas”, lembrou o ministério.
Foram enviados 5 milhões de insumos para controle de doenças como dengue, chikungunya e zika, além de 1 milhão de frascos de hipoclorito de sódio para tratamento de água.
A Bahia recebeu também 100 mil doses de vacinas contra a Influenza, 40 mil doses de vacina contra Hepatite A pediátrica e 10 mil doses de vacina antirrábica humana.
As equipes de resgate também tiveram apoio do Ministério com botas, máscaras N95, casacos impermeáveis, uniformes e testes antígeno para detecção da covid-19.
Edição: Bruna Saniele/Agência Brasil