Morreu, na manhã desta terça-feira (29), Geraldo Magela Cardoso, de 66 anos, criador e coordenador da Feira do Poeta, do Largo da Ordem, espaço, por quatro décadas, voltado para à literatura paranaense.
O escritor mineiro estava em casa e faleceu enquanto dormia.
Magela frequentava a Boca Maldita, residia no centro da cidade, era comum ficar longas horas conversando sobre política e literatura.
Poeta, editor, performer, produtor cultural, ator e educador, publicou quase duas dezenas de livros.
Entre eles: “Bendita Boca Maldita”; “Os Calombos dos Quilombos”; “Se Metamorfose, poemas concretos”; “Coletânea da Revista Feira do Poeta”; “Poesygynyka”; “Os Mamilos de Vênus; “O Homem é Produto do e-mail” e “O Rebu do Urubu e o Legado do Leão”.
Magela também escreveu para o teatro: “Welcome to Curitiba capital do freezer teatro”; “Cadeira de Balanço”, e “Vale Roxo”. Publicou o livro de microcontos “Curitiba nunca se sabe”.
E os poemas de culinária: “Marmitexto – suporte poético”. E participou das Antologias: Poetas na praça 85; Conexão Feira do poeta e Parnaso Poético, entre outros.
Dedicou-se também a diversos a projetos, como o “Varal da poesia”, 1983; “Domingo na Feira”, projeto de incentivo à pratica da leitura, 2008; “Leitura no Banheiro Público e nas Praças Pública”, 2011; e “CuTUCando a Inspiração”, intervenções poéticas, 2013.
Entre outras honrarias recebidas por Magela está a “Medalha Mérito Cultural do Projeto Poetizar o Mundo”.
O velório acontece no Cemitério Municipal São Francisco de Paula, nesta terça a partir de 17h. Nesta quarta, o corpo será levado para o cemitério de Guaraciama-MG, cidade natal do artista.
