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Turismo

O que fazer quando helicópteros se aproximam da praia para salvamentos?

O Falcão 04 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) é uma dos helicópteros mais utilizados pela Polícia Militar durante o Verão Paraná – Viva a Vida no Litoral.

O aparelho participa de resgates e remoções aeromédicas que agilizam o atendimento médico e salvam dezenas de vidas.

Além das orientações de não nadar fora da faixa protegida por guarda-vidas e não entrar na água embriagado, a PM também recomenda aos banhistas ficarem longe do local de pouso da aeronave na faixa de areia para evitar acidentes.

O helicóptero chama muita atenção por onde passa e no Litoral não é diferente.

O Falcão 04 recebeu uma nova pintura, na cor vermelha, o que torna a aeronave ainda mais visível para as pessoas que estão na praia.

Nesse tipo de ambiente, para agilizar o atendimento às vítimas, o helicóptero precisa pousar o mais próximo possível do local da ocorrência para facilitar o socorro e o resgate.

Nesses casos, os banhistas tentam se aproximar para fazer fotos e vídeos e não percebem os riscos que existem quando a aeronave está ligada.

O tema ganhou mais relevância nesta semana após um banhista ser atingido por uma cadeira plástica ao filmar o pouso do helicóptero do BPMOA em um resgate ocorrido no último fim de semana em Matinhos.

O comandante de aeronave do BPMOA no Verão Paraná, major Marcio Valim de Souza, explica que as pessoas devem colaborar se afastando do local de pouso e das equipes de resgate. “Nós pedimos que elas se afastem e procurem um local seguro até o final do nosso resgate”, disse.

O major Valim também orienta que as pessoas fechem o guarda-sol, guardem as cadeiras eu qualquer objeto que possa ser arremessado com a força das hélices do helicóptero. “Uma orientação para o momento do pouso é que as pessoas tomem cuidado com crianças e animais de estimação, pois um momento de distração podem gerar um transtorno”, explicou.

Além dessas orientações, é de extrema importância que as pessoas que estejam próximo a um local de atendimento de ocorrência, em hipótese alguma passe ou se aproxime da aeronave, principalmente pela parte traseira, onde há um motor com hélices.

Segundo o major Valim, esse caso também aconteceu nesta temporada. Durante um atendimento em Paranaguá, um homem se aproximou da cauda da aeronave e fazendo um vídeo, colocando a sua vida e a de outras pessoas em risco. “Um dos nossos tripulantes viu a situação e retirou o homem do local, evitando uma tragédia”, complementou.

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