1,25 milhão de paranaenses alcançam meta de economia de energia e recebem bônus na conta de luz

Um em cada quatro clientes da Copel alcançou a meta de economia de energia do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica e recebeu um bônus na conta de luz.
Estabelecida pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no segundo semestre de 2021, a iniciativa concede desconto para quem reduziu o consumo de energia entre 10% e 20% entre setembro e dezembro.
Dos 4,9 milhões de clientes da Copel, mais de 1,25 milhão economizou o necessário para receber o bônus.
Juntos, os consumidores alcançaram um desconto de R$ 134,89 milhões.
Para os clientes do grupo B (residenciais, comerciais, rurais e pequenas indústrias), o desconto a cada cliente foi concedido ao longo de janeiro e o valor veio discriminado na fatura.
Na conta de luz de dezembro é possível verificar a meta de economia de cada unidade consumidora e quanto o consumidor poupou efetivamente, em relação ao mesmo período de 2020.
Os clientes que fazem parte do grupo A (em sua maioria indústrias de médio e grande porte), vão receber o desconto em fevereiro.
O programa foi criado para estimular o consumo consciente e combater a escassez hídrica, que limita a produção de energia no país.
Em vigor há três meses, é válido para consumo residencial, industrial, comercial, de serviços e outras atividades.
Na Copel, 3,67 milhões de unidades consumidoras fazem parte desses grupos de consumidores e podiam obter o desconto.
O programa
O benefício funciona da seguinte maneira: o consumidor que economizou entre 10% e 20% na média entre setembro e dezembro de 2021 teve um desconto na fatura de janeiro.
Quem economizou menos que 10% não receberá bônus, e quem superar o nível de 20% não receberá prêmio adicional.
O bônus é de R$ 50 para cada 100 kWh economizados.
A apuração foi feita de forma cumulativa nas faturas em relação ao consumo entre setembro e dezembro de 2021.
O benefício vale para os consumidores do mercado cativo de energia. Unidades do poder público e de iluminação pública, e empresas que estão no mercado livre não fizeram parte do programa. Também não foram contempladas unidades consumidoras com procedimento irregular.