Vereador Alexandre Leprevost pede flexibilização da obrigatoriedade do uso de máscaras em Curitiba
O grande avanço na vacinação, a redução no número de casos da Covid-19 e o baixo número de pessoas internadas em estado grave em UTI, fez com que o vereador Alexandre Leprevost sugerisse o início da flexibilização do uso de máscaras.
De acordo com o último boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (7) pela Prefeitura, Curitiba tem apenas 35 leitos de UTI SUS exclusivos para Covid ocupados. “No ápice da Pandemia, em junho do ano passado, eram 548 leitos com 100% de ocupação. Se formos usar esse mesmo número total de leitos, a taxa real hoje seria de 6%. E justamente pela baixa ocupação, foram desativados mais 10 leitos de UTI ontem. Além disso, o número de casos ativos também está caindo: está em 4378. Há exatamente uma semana, estava em 7224 – o que representa uma queda de 40%”, exemplifica Leprevost.
Para o vereador, com a alta imunidade da população, bons números e seguindo o que acontece ao redor do mundo, seria possível iniciar a liberação. “Essa já é uma realidade de muitos países e também aqui no Brasil. Percebo que muitas pessoas estão usando a máscara mais de forma simbólica do que efetiva. Por exemplo, a pessoa entra em um jogo de futebol de máscara e lá dentro tira, entra em uma reunião e tira. Não faz sentido. Precisamos flexibilizar quando isso é possível e pode ser feito de maneira segura”, explica.
Pelo menos 20 países flexibilizaram as medidas restritivas de combate ao coronavírus neste ano. Aqui no Brasil, Belo Horizonte e Distrito Federal decretaram neste mês o fim da obrigatoriedade em locais abertos. Nesta segunda-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou o fim da obrigatoriedade em todos os lugares. “Sabemos que espaços com grande concentração de pessoas, como no transporte público e instalações do sistema de saúde, precisam dessa continuidade no uso de máscaras. Mas entendemos que, com base em dados técnicos, é possível flexibilizar sim”, afirma o vereador.
Segundo Alexandre, muitos países já tratam o vírus como endêmico, considerando uma doença comum, em que teremos casos e até mesmo óbitos previstos em determinados períodos do ano. “Fica aqui o meu pedido para que a Prefeitura tome esta iniciativa urgentemente. Já foi muito tempo em que as pessoas tiveram que fazer concessões, são praticamente dois anos. Precisamos restabelecer o convívio social”.